terça-feira, 5 de abril de 2016

BRASÍLIA, VOCÊ É LINDA NO PARKSHOPPING

Foto de Christiane A. Lamounier.
Foto de Gabriela Carvalho de Macedo.

Musa para as lentes amadoras ou profissionais, Brasília está no foco da exposição de abril do Festival Internacional de Fotografia Brasília Photo Show (BPS). O céu, a exuberante arquitetura de Oscar Niemeyer, o traçado de Lúcio Costa e o dia a dia da capital, que completa 56 anos, se revelam nos registros da coletânea em cartaz de 7 de abril a 5 de maio, no ParkShopping. A série de mostras traz os trabalhos vencedores que foram publicados no livro de fotografia da edição 2015/2016 do BPS, além de fotos do idealizador do festival, Edu Vergara.
 Apaixonado por Brasília, Vergara a considera uma das cidades mais fotografáveis do planeta. E olha que ele já rodou o mundo registrando a diversidade e a singularidade em sua câmera.  “A exposição de abril é um presente à cidade. Brasília inspira, exala o belo em seus infinitos ângulos, merece contemplação. Turistas, brasilienses, candangos, migrantes que continuam chegando, as pessoas com o olhar mais apurado dificilmente resistem à luz e as formas da capital”, aposta.
Na capital modernista, o designer gráfico Jhonatan de Oliveira Nascimento, 20 anos, registrou uma cena do cotidiano de muitos brasilienses, fotografando o trem do metrô na estação da Praça do Relógio. “Já tinha dois anos que fotografava do meu celular e essa foi a primeira foto que fiz depois que comprei uma câmera profissional”, disse Jhonatan. “Acho importante um festival como o Brasília Photo Show, que abre oportunidades para fotógrafos amadores. No meu caso, o projeto me fez descobrir mais um talento, que hoje se transformou em profissão”, afirma ele que, junto com o trabalho de designer vem realizando alguns ensaios fotográficos. “Estou feliz de saber que a minha foto será uma das peças da exposição que homenageia Brasília no seu aniversário de 56 anos”, completa Nascimento. 
Segundo Vergara, as 38 imagens da mostra de abril do ciclo de exposições do BPS revelam a alma da cidade, a idiossincrasia da capital. “São registros que humanizam Brasília, que é muito mais do que o centro do poder. Brasília é um marco. Tudo aqui é intenso”, avalia o brasiliense que idealizou e coordena o festival.

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