Bastam dez minutos de conversa com a cineasta suíça Eileen Hofer, que está no Rio de Janeiro para o 27º Festival Curta Cinema, para qualquer um morrer de inveja. Ela passa oito meses por ano viajando - já foi a mais de 60 países -, escrevendo sobre turismo, lifestyle e artes para seu blog. Eileen escolhe as melhores histórias para filmar. "É a combinação perfeita", diz. No Rio, apresenta dois filmes: "Salada russa" e "Nuestro mar". No primeiro, seis amigos da antiga União Soviética se reúnem para um jantar regado a vodka e discutem os rumos do país. "Filmei em seis horas e eles beberam seis garrafas". Em "Nuestro mar", perfila um tímido sapateiro de Havana, apaixonado por uma bailarina, mas envergonhado demais para falar com ela. Quando terminar o festival, Eileen vai a Paraty. dEpois parte para a Ásia. "Aos 15 anos eu queria descobrir o mundo, mas estudava numa escola católica, com grades no quarto. Fiquei três anos planejando minha libertação. Aos 18, fui morar em Viena e não parei".
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