Se minhas rugas falassem... Sexo aos 60 é um espetáculo solo escrito, dirigido e interpretado por Alexandre Ribondi. Trata-se de relatos pessoais sobre a arte de envelhecer - e envelhecer com humor, com despojamento e com consciência. “Certos desastres físicos e espirituais são inevitáveis”, revela. Ribondi fica em cartaz de 6 a 28 de maio, sempre aos sábados e domingos, às 20h, no Teatro Brasília Shopping. "Subir no palco sozinho para fazer comédia é como entrar numa arena para segurar um touro pelos chifres. É esforço físico, exige certa coragem para quando você ouve o olé, que vem em forma de gargalhadas, aí você sabe que está no caminho certo", observa.
Para o artista, sexo para os sexagenários deve ser praticado com sabedoria, paciência e muito fôlego. E então, admite ele, as comparações com a juventude são inevitáveis. No palco, o ator responde perguntas nada explícitas e desvenda alguns mitos. Há orgasmo após seis décadas de vida? Se há, qual é a autonomia da ereção? Os gritos e clamores alcançam quantos decibéis? As novas pílulas que existem no mercado são realmente necessárias ou servem apenas para esquentar as bochechas do pobre homem que as ingere? É possível pedir bis? E, finamente, os cabelos brancos contribuem ou atrapalham?
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